FBHA participa da campanha “O Brasil que nós queremos”
O setor de hospedagem e alimentação, representado pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), uniu-se a outros setores produtivos contra a ilegalidade no Brasil. A entidade participou, no dia 29 de março, em Brasília, do lançamento da campanha nacional “O Brasil que nós queremos”, uma iniciativa da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação e do Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro.
O vice-presidente da FBHA, Wilson Calil, e a superintendente da entidade, Camila Beraldo, participaram do evento, que contou com a participação do ministro da Justiça, Osmar Serraglio, e de mais de 70 entidades representativas dos setores afetados pela ilegalidade. Na ocasião, foram debatidas sugestões de medidas que possam contribuir para a defesa do mercado brasileiro, além da agenda de trabalhos e projetos da Frente e do Movimento. O evento também marcou a assinatura de um protocolo de intenções entre o Ministério da Justiça e a Frente Parlamentar.
O deputado federal Efraim Filho, presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando, classificou o evento como um marco na história do Brasil no combate à pirataria e ao contrabando. “Os empresários, que geram empregos e pagam impostos, não podem ser penalizados pela pirataria, razão pela qual os poderes Executivo e Legislativo, além da sociedade, estão aqui reunidos para estabelecer meios de combater a ilegalidade”, disse. O deputado ressaltou que o trabalho tinha início nas fronteiras do País, junto com a Polícia Federal, mas que seria mais efetivo quando a cultura do brasileiro, condescendente para com as falsificações, mudasse. “O contrabando inibe investimentos, provoca queda na arrecadação de impostos e gera riscos à saúde do cidadão”, afirmou.
Os estudos mostram que, entre 2012 e 2015, a economia brasileira perdeu R$ 115 bilhões em vendas e impostos com as falsificações. Em virtude do mercado paralelo de produtos piratas, mais de dois milhões de empregos formais deixem de ser criados e o País deixa de arrecadar mais de 30 bilhões de reais em tributos.
Ao não pagar impostos, nem os custos legais para manter um estabelecimento comercial formal, o atravessador retira recursos do município e, consequentemente, de escolas, postos de saúde e demais serviços públicos. Além disso, o consumidor leva para casa produtos sem garantia e de qualidade duvidosa, muitas vezes fruto de roubo ou trabalho escravo. E o comércio, que gera empregos e movimenta a economia do estado, deixa de vender.
Fonte: Site da FBHA