Notícias

Plano de logística beneficia o turismo brasileiro

11-06-2015

Investimentos em aeroportos e estradas devem facilitar o acesso dos visitantes aos atrativos nacionais

A nova etapa do Programa de Investimento em Logística, anunciado na terça-feira (9) pela presidenta Dilma Rousseff, terá impactos positivos no turismo brasileiro, de acordo com o ministro do Turismo, Henrique Alves. Estão previstos R$ 198,4 bilhões em investimentos até 2019 em aeroportos, portos, estradas e ferrovias.

 

“A conectividade é um impulso fundamental para desenvolver uma série de destinos turísticos brasileiros. Precisamos levar acesso àquelas regiões onde há vocação para o turismo. Empresários e viajantes ganham com esse reforço”, disse Alves. O novo pacote prevê mais R$ 8,5 bilhões em investimentos para os terminais de Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Florianópolis.

 

Apenas os quatro aeroportos citados movimentaram, juntos, 27,6 milhões de passageiros no ano passado. Com os novos investimentos, a estimativa é que essa movimentação atinja o patamar de 80 milhões de passageiros anuais até 2044.

 

A aviação regional também será privilegiada com a outorga de sete aeroportos: Araras, Jundiaí, Bragança Paulista, Itanhaém, Ubatuba e Campinas (Amarais), todos em São Paulo, além de Caldas Novas, polo turístico localizado em Goiás. Nestes terminais, o investimento previsto é de R$ 78 milhões.

 

O boletim do mês de maio do Ministério do Turismo mostra que o avião é o meio de transporte preferido dos viajantes brasileiros. Entre os turistas que pretendem viajar nos próximos seis meses, 61% o farão pelo transporte aéreo.

 

Com 1,7 milhão de quilômetros de estradas no país, o transporte rodoviário também é bastante usado pelos turistas brasileiros. Dados do MTur mostram que 21,8% deseja viajar de carro nos próximos seis meses.

 

O novo pacote prevê R$ 66,1 bilhões para as rodovias brasileiras. Apenas em 2015, serão feitos quatro leilões: BR-476/153/282/480/PR/SP; BR-163/MT/PA; BR-364/060/MT/GO e BR-364/GO/MG.

Fonte: MTUR - Por Gustavo Henrique Braga